Com quem Eliza (Marina Ruy Barbosa),deve ficar em Totalmente Demais?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Censura faz Nívea Stelmann deixar novela Morde & Assopra


A personagem da atriz Nívea Stelmann deixará em breve a novela das 19h da Globo, Morde & Assopra. O Ministério da Justiça alega que a história da personagem é muito pesada para o horário.

Na trama, a atriz vive a ex-garota de programa Lavínia, que se apaixona por um rapaz, mas acaba se casando com o pai dele. Durante o casamento, ela é vítima de violência doméstica.

“Acho uma pena sair da novela, mas foge do meu controle e do autor Walcyr Carrasco”, lamentou Nívea em seu twitter.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Confirmado : Mulheres de Areia substitui O Clone em setembro na Globo

A Globo está preparando a novela Mulheres de Areia, exibida em 1993, para ser reprisada no Vale a Pena Ver de Novo.

Escrita por Ivani Ribeiro, com direção de Wolf Maia, Mulheres de Areia vai substituir O Clone, cuja reprise termina em setembro.

A escolha de Mulheres de Areia vem ao encontro da série de homenagens em comemoração aos 60 anos da televisão brasileira que a Globo está organizando, mesmo critério da reprise de Roque Santeiro, em 2000, que na época foi ao ar em homenagem aos 50 anos da TV.

A Globo trabalhava com outras duas opções para substituir O Clone, caso Mulheres de Areia fosse considerada “velha” para o horário. Eram as novelas Cobras e Lagartos(2006) e Páginas da Vida (2006).

A trama central de Mulheres de Areia é a rivalidade entre as irmãs gêmeas Ruth e Raquel, interpretadas por Glória Pires. Gêmeas idênticas, mas de personalidades opostas, Raquel, a vilã, tenta tirar tudo que a irmã boa, Ruth, tem.

O sucesso de Mulheres de Areia foi tanto em sua exibição em 1993, que a novela nunca obteve uma audiência inferior a 50 pontos, um fenômeno para o horário das seis.

Gostaram da escolha global ? Eu por exemplo queria Cobras e Largatos , mas tudo bem , Mulheres de Areia foi ótima também , e vocês gostaram da escolha ou preferiam outra novela ?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ricardo Linhares antecipa detalhes dos próximos capítulos de 'Insensato coração',entre outras curiosidades


O início de "Insensato coração" não poderia ter sido mais conturbado. Primeiro, Fábio Assunção e Ana Paula Arósio, escalados para interpretar Leonardo Brandão e Marina Drumond, declinam do convite. Depois, a sinopse de 98 páginas vazou misteriosamente na internet, revelando os desfechos imaginados por Gilberto Braga e Ricardo Linhares para os personagens. A pouco mais de um mês para o final de "Insensato", que termina dia 20 de agosto, Ricardo Linhares elogia as atuações de Gabriel Braga Nunes e Paola Oliveira e minimiza o estrago causado pelo vazamento da sinopse. "Mais importante do que a maneira como uma novela começa, é a maneira como ela termina. Por isso, estamos satisfeitos com a repercussão da novela. Em relação ao Gabriel e a Paola, não consigo mais imaginar o Leo e a Marina sendo interpretados por outros atores. Quanto à sinopse, você não precisa seguir ao pé da letra tudo o que está lá. Se eu quiser mudar a história no meio do caminho, eu mudo", garante.

Por isso mesmo, Ricardo ainda não sabe se Léo (Gabriel Braga Nunes) vai realmente ser assassinado, conforme estava previsto na sinopse original. Da mesma maneira, ele e Gilberto voltaram atrás na hora de matar a dissimulada Tia Neném (Ana Lúcia Torres). "O excepcional trabalho da atriz salvou Tia Neném de morrer a facadas", brinca o autor. Com 14 novelas no currículo, entre colaborações, coautorias e dois trabalhos-solos - "Meu bem-querer" e "Agora é que são elas" -, Ricardo Linhares ri da tese que afirma que "Insensato coração" é a novela recordista em número de mortes. Mas admite que sempre que há um assassinato qualquer os picos de audiência disparam. "Se a gente parar para contar, tem mais gente viva do que morta na novela. Mas a morte sempre chama mais a atenção, não é mesmo?", graceja. Em entrevista ao Riguinoticias, Ricardo fala dos próximos capítulos de "Insensato coração", comenta a audiência da novela e elogia a parceria com Gilberto Braga.

André Bernardo - É verdade que o Léo (Gabriel Braga Nunes) deve morrer nos próximos capítulos?
Ricardo Linhares - Isso ainda não está decidido. Segundo a sinopse original, o Léo estava marcado para morrer. Mas ainda não decidimos o que vai acontecer com ele. A sinopse vazou na internet, sim, mas acredite: ainda temos boas surpresas guardadas para o público.
 Pergunta- O fato de a sinopse ter vazado causou transtornos? Vocês tiveram que fazer alterações na história?
RL - Olha, o público não está muito aí para sinopse de novela. Se o fato de a sinopse ter vazado ou não, isso interessa mais à imprensa do que ao público em si. O público quer ver o capítulo no ar e gostar dele. É isso o que importa. Quanto à sinopse, você não precisa seguir ao pé da letra tudo o que está escrito lá. Se eu quiser mudar a história no meio do caminho, eu mudo. E algumas coisas da sinopse de "Insensato Coração" foram mudadas. Mas não porque a sinopse vazou e, sim, por causa do processo natural da história.
Pergunta - Você pode dar um exemplo de algo que não estava previsto na sinopse?
RL - A personagem da Tia Neném é um bom exemplo disso. Segundo a sinopse, ela estava marcada para morrer a facadas. Mas, graças ao trabalho excepcional da Ana Lúcia Torres, a Tia Neném está aí até hoje. Novela também é uma "caixinha de surpresa". Você nunca sabe exatamente o que vai acontecer no capítulo de amanhã.
Pergunta- Até o momento, já foram contabilizadas 17 mortes na novela. Assassinato dá audiência?
RL - Isso já está virando lenda... (risos) Não é verdade que esteja todo mundo morrendo em "Insensato Coração". Se a gente for parar para contar, tem mais gente viva do que morta... (risos) Mas a morte sempre chama mais a atenção, não é mesmo? Curiosamente, os grandes picos de audiência da novela foram registrados em capítulos onde alguém morreu, acredita? Bem, o que acontece é o seguinte: sempre tive muita preocupação com o elenco das minhas novelas. Não gosto de ter um personagem na novela se ele não tiver função na trama. Prefiro escalar um ator para fazer uma participação especial e sair logo em seguida a ficar enrolando o ator por vários capítulos sem ter nada o que fazer. Por isso, há tantas mortes. Mas, as participações especiais dão uma dinâmica à novela.
Pergunta - Curiosamente, você não esperou os capítulos finais para punir os vilões e casar os mocinhos. Por quê?
RL - Eu e Gilberto não gostamos de prender história. Se temos uma história boa para contar, gostamos de contá-la logo. Por que segurar a trama? Sim, o Léo (Gabriel Braga Nunes) e o Cortez (Herson Capri) foram desmascarados a dois meses do final da novela. O Pedro (Humberto Leão) e a Marina (Paola Oliveira) também vão casar nos próximos capítulos.
Pergunta - A propósito, Gabriel Braga Nunes e Paola Oliveira não foram as primeiras opções para Léo e Marina. O que achou da atuação deles?
RL - Estou totalmente satisfeito. Costumo falar que não interessa como uma novela começa e, sim, como ela termina. E isso é verdade. Os dois imprimiram a marca deles no papel. O Gabriel está trabalhando tão bem que a mãe dele (a atriz Regina Braga) se recusa a ver as cenas do filho. Hoje em dia, não consigo mais imaginar o Léo e a Marina sendo interpretados por outros atores.
Pergunta - Há poucos dias, vocês exibiram a cena em que Cortez (Herson Capri) repete a "banana" que Marco Aurélio (Reginaldo Faria) deu para o Brasil na novela "Vale Tudo"? O que mudou nestes 23 anos?
RL - O que mudou foi o Brasil. Antigamente, o corrupto dava uma banana e fugia. Hoje em dia, ele dá uma banana e é preso. Cortez está sendo devidamente preso, julgado e condenado por crimes contra o sistema financeiro. Eu e Gilberto quisemos mostrar, através de uma cena que ficou marcante no imaginário popular, que o Brasil está passando por uma transformação. Hoje em dia, há vários casos de corruptos que estão sendo punidos. É curioso notar que o público sempre torce mais pelos vilões. Mas isso ao longo da novela porque, no último capítulo, os vilões têm sempre que se dar mal. Sou totalmente a favor dos finais felizes. Para mim, os heróis têm que se casar e os vilões têm que ser punidos pelo que fizeram.
Pergunta - Das muitas tramas de "Insensato Coração", qual mais surpreendeu você?
RL - A trajetória da Norma (Glória Pires) é um tanto surpreendente. Sempre achei que o público gostaria da Norma porque ela foi vítima de uma injustiça no início da novela. Mas chegou a um ponto em que o público perdoa a Norma mesmo depois de ela roubar, enganar, matar... Isso me surpreendeu um pouco. A ética brasileira é meio elástica. Você lembra da Bebel (Camila Pitanga), de "Paraíso tropical"? Pois é. A Bebel fazia as maiores atrocidades e o público adorava ela. Em relação a Norma, o que eu posso dizer é que ela nunca deixou de gostar do Leo. O que ela sente por ele não é desejo de vingança; é amor, é paixão. Se ela quisesse se livrar do Léo, já teria entregado ele à polícia ou encomendado a morte dele para algum matador de aluguel, não é verdade? O que ela quer é ter o Léo sob as suas garras.
Pergunta - O que você pode adiantar sobre o namoro de Hugo (Marcos Damigo) e Eduardo (Rodrigo Andrade)? Como o público está reagindo?
RL - Personagens gays não devem nunca ser empurrados goela abaixo do público. Pelo contrário. O tema precisa sempre ser abordado de maneira lenta, gradual e delicada. Para o público aceitá-los e, principalmente, torcer por eles, é preciso que, em primeiro lugar, o público goste deles. E acho que o público está gostando do Hugo e do Eduardo. O Hugo é um professor respeitado. O Eduardo é um filho maravilhoso. Os personagens não são estereotipados. Acho que o público aprovou a proposta.
 Pergunta- A homofobia é um dos principais temas da novela. O que pretendem com essa abordagem?
RL - A novela "Insensato coração" está ajudando a divulgar uma lei que a maioria das pessoas desconhece. Não há lei que proíba a troca de afeto entre duas pessoas em público. Veja bem: não estou falando de atentado ao pudor. Novela tem que ser entretenimento (se ela for chata, ninguém assiste) e informação. É preciso que a TV divulgue temas que as pessoas desconhecem. Nos próximos capítulos, a violência contra gays vai crescer ainda mais. Esses ataques vão culminar com a morte de um deles, o Gilvan (Miguel Roncato). O preconceito é um tema importante a ser discutido em sociedade. Quero que a novela vire fórum de discussão para as famílias brasileiras.
 Pergunta- Na reta final, a audiência de "Insensato coração" chegou à casa dos 45 pontos. Como você analisa os números do ibope?
RL - Em nenhum momento, enfrentamos qualquer tipo de concorrência no ibope. Sempre tivemos mais que o dobro dos outros programas exibidos no mesmo horário. "Insensato coração" sempre teve uma audiência maravilhosa. O que caiu, de fato, foi a audiência da TV aberta no Brasil. Hoje em dia, as pessoas veem novela no celular, YouTube, internet, entre outras mídias. Pouca gente assiste no horário convencional. Conheço pessoas que veem o capítulo de madrugada ou no dia seguinte. O mundo mudou. E o comportamento do telespectador de TV aberta também. Não é o mesmo de 20 ou 30 anos.
Pergunta - "Insensato coração" é a segunda novela escrita a quatro mãos por você e pelo Gilberto. Como vê essa parceria?
RL - Eu e o Gilberto temos uma parceria muito legal. Não sei explicar direito o que é. Química? Intuição? Não sei. Só sei que a gente se completa em muitos aspectos. Isso sem falar que o Gilberto é um ídolo para mim. Eu assisti à novela "Dancin’ Days" quando tinha 14 anos! Quando eu podia imaginar que, um dia, estaria trabalhando com ele? (risos) Entre nós, não existe briga, conflito, vaidade. Isso é muito legal.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Klebber Toledo: "Até minha mãe chora por causa das maldades do Guilherme!"

Bonito, educado e talentoso... Conheça melhor o jovem ator que vem roubando a cena em Morde & Assopra

Outro dia, Klebber Toledo foi à feira no bairro da Barra da Tijuca, no Rio, e ia se sentar num banquinho em uma barraca para comer um pastel. A mulher que estava do lado estrilou: "Perto de mim você não senta, seu mentiroso, mau-caráter!". O ator tomou um susto, depois percebeu que ela estava falando do Guilherme, seu personagem em Morde & Assopra. Todos em volta acabaram entrando no papo, dando conselhos a ele e pedindo que trate melhor a mãe, Dulce (Cassia Kiss). No final, Klebber prometeu que faria o possível e tudo acabou em pastel e risadas.

O episódio só mostra que o jovem ator de 25 anos está convencendo e muito no papel do filho picareta e inconsequente. Estudioso, a grata revelação da Globo reconhece a oportunidade que está tendo e trata de aproveitar. Acompanhe a entrevista com o gato, que segundo consta, vive um lindo romance com Marina Ruy Barbosa, sua conturbada paixão na história de Walcyr Carrasco.

Por que o Guilherme faz tanta maldade?

Ele não é um vilão, do tipo assassino. Foi criado sem pai, em meio à pobreza, e se deixou dominar pela ilusão de ter status e pela ambição. Mente, e uma mentira puxa a outra. Ele está perdido. Faz maldade, mas se arrepende, pede desculpas. Minha torcida é para que ele se regenere.

Foram impressionantes as cenas dele na tempestade procurando um lugar para ficar depois de suas mentiras reveladas na hora do casamento...

Eu fiquei das 7h30 da noite até uma da manhã gravando molhado sob a chuva artificial. Tremia tanto que foi difícil me concentrar, mas eu consegui.

Como é contracenar com a Cassia Kiss?

Ela é um vulcão! Em cena, explode, se transforma. Nas primeiras vezes em que contracenamos ficava emocionado de vê-la atuar. Tenho adoração por ela, pela entrega à arte de interpretar e pela generosidade em me ensinar o que sabe.

O que sua mãe pensa quando o vê no papel de um filho tão ingrato?

Até minha mãe (Márcia Aparecida da Silva) chora ao me ver na novela como o Guilherme! Ela sofre, me telefona dizendo que está muito triste. Diz: "Você é muito diferente dele, eu sei, mas é o seu rosto que vejo quando o Guilherme está agindo daquela maneira horrível".

Como é a sua família e como vocês se relacionam?

Minha mãe vive em Bom Jesus dos Perdões e trabalha em um escritório, e meu pai (José Roberto Toledo) é economista e mora em Nazaré Paulista, ambas cidades de São Paulo. Tenho um irmão, o Kristiano, que é analista de sistemas e cursa direito. Meus pais são separados, mas a gente se dá todo mundo muito bem.

Você saiu de casa aos 16 anos?

É, fui criado em um sítio em Bom Jesus que tem pouco mais de 15 mil habitantes. Não havia muitas perspectivas até que comecei a jogar vôlei e a viajar para as competições profissionais. Aos 18 anos trabalhava como modelo e fui fazer curso para ator com Nilton Travesso e Fátima Toledo na capital. Depois, a Globo me convidou para sua Oficina de Atores e fui escalado para Malhação.

O que faz nas horas de lazer?

Tenho gravado bastante. Mas o tempo que tenho livre dedico à produtora 13th, da qual sou sócio com o ator Rick Garcia, neto da Isaurinha Garcia e do Walter Wanderley. Fazemos produção de filmes, eventos, peças, clipes. É muito bom trabalhar com amigos. Também vou às compras, passo na lavanderia, essas coisas...

E para se divertir?

Sou esportista, adoro malhar, surfar, também vou bastante ao teatro e ao cinema. Atualmente estou lendo a biografia de Woody Allen, um diretor que admiro bastante. O mais novo filme dele, Meia-noite em Paris, é imperdível. Gosto também dos irmãos Cohen, do Tarantino. Dos atores jovens brasileiros, admiro o Daniel de Oliveira e o Matheus Nachtergaele.

Você se lembra da última vez que chorou fora de cena?

Nem me lembro, sabe? Não dá muito tempo. Sempre fui mais ligado no que é bom. Se chorei recentemente foi de alegria por tudo que tenho conseguido.

Você está namorando ou não a Marina Ruy Barbosa?

Ela é maravilhosa, impecável, tão jovem e tão talentosa, dá show de interpretação! Sou apaixonado pela Marina. Mas não vou falar da minha vida pessoal. (Então tá!)




Rodrigo Lombardi: o protagonista do remake O Astro

Rodrigo Lombardi recebe de presente o inesquecível papel de Francisco Cuoco em O Astro e se firma como um dos atores mais talentosos e um dos galãs mais desejados do país



Interpretar o protagonista de um remake já não é tarefa fácil para um ator. Imagine, então, dividir a cena com seu antecessor, sendo ele ninguém menos que Francisco Cuoco? É por isso que o carioca Rodrigo Lombardi está no céu! Na minissérie O Astro, uma releitura da novela de Janete Clair, exibida em 1977, o ator terá a chance de mostrar, mais uma vez, que é um artista versátil em sua curta trajetória na TV.
 
Apesar de ter iniciado em outras emissoras, foi na Rede Globo, em Bang Bang (2005), que o trabalho de Rodrigo passou a ter visibilidade. E o galã admite que foi em Caminho das Índias (2009) que sua história começou a mudar de verdade. "Não há como negar que o Raj foi um divisor de águas na minha carreira. Mas tive bons personagens no teatro, que me deram uma qualidade tremenda como ator", afirma o gato, de 34 anos, que não abre mão de estar com a família sempre que o trabalho permite.

Casado há cinco anos com a maquiadora Betty Baumgarten, de 33 anos, com quem tem seu único filho, Rafael, de 3, o ator se diverte com a reação do herdeiro diante das mágicas que ele realiza em casa. "Ele fica fascinado. Chega à escola e conta tudo para os amiguinhos", comenta o astro.


Lombardi tece mil elogios ao veterano Francisco Cuoco: "Ele é generoso, é humilde, um astro!"
Foto: Divulgação/Rede Globo

Ao mestre com carinho
"Cuoco é um lorde, um gentleman, incrível. Ele é muito generoso, é humilde, um astro! Não vi a primeira versão, porque era muito criança. Tentei assistir alguma coisa na internet mas, quando vi a primeira cena, parei, porque é muito bom e isso me intimida. Eu pesquisei outras novelas do Cuoco para pegar um pouquinho da experiência dele. Por tudo que ele já passou, por tudo o que ele já viveu, Chico é uma enciclopédia."

Pessoa comum
"Herculano é um herói sem padrão, não é um Romeu, um herói shakespeariano que não erra. Mas é um herói atual, autêntico, humano. Ele erra, acerta, é ganancioso, vai em busca... E ama. São ingredientes que um herói da dramaturgia moderna tem que ter. Aquele cara passivo de erro, que você fala que pode estar morando ao seu lado, que pode ser seu vizinho... Herculano pode ser qualquer um de nós."

Presentão
"As pessoas podem falar que Herculano é o protagonista absoluto, mas não é. O protagonista é a celebração pelos 60 anos da teledramaturgia brasileira, é esse remake, é a tentativa de fazer tudo em 60 capítulos... Esse trabalho ter caído na minha mão é o maior presente que eu poderia ter recebido. Poderiam ter escolhido outro ator..."


Com Carolina Dieckmann numa cena de Passione e como Raj, de caminhodas Índias
Foto: Divulgação/Rede Globo


Intuição
"Pra mim, é uma faca de dois gumes. Às vezes, você segue sua intuição, erra e diz nunca mais. Se você não segue e era para seguir, você lamenta. Mas quando a intuição vem do coração, a gente tem que acreditar. Há coisas que não são palpáveis, mas que eu acredito que elas estejam aí. Também acho que a sorte caminha para quem tem seu objetivo, não cai do céu. Quando falam que você estava na hora certa e no lugar certo, é porque você estava caminhando para o seu objetivo. Esses fatores agem em conjunto. O problema é que, geralmente, a gente só tem olhos para as coisas ruins. As novelas passam e só lembramos dos vilões."

Pai herói
"Em casa, eu faço mágicas para o meu filho. Ele chega à escola e fala: 'Meu pai sabe fazer um monte de coisas!'. É muito gostoso o universo do ilusionismo. E a mágica não é novidade para mim. É ótimo revisitar esse lugar e saber que ainda tenho tanto pra aprender. Os números de que mais gosto são o da caixa de pandora e o da metamorfose suspensa!"

Volta por cima
"Se já fui traído por um amigo como foi o Herculano? São coisas muito pequenas que com o tempo a gente aprende a não dar tanta importância. Se a gente leva um tombo, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, porque o caminho é longo, não dá tempo de parar. A única coisa que tem que fazer é olhar para trás e perdoar. Se eu tivesse uma frase para carregar na minha vida, seria: 'pratique o bem e perdoe mais'. Eu perdôo com facilidade, sim, o que não quer dizer que eu esqueça..."

Truques verdadeiros
"Herculano tem um pouco do Zoltar, de Bang Bang (2005). O mesmo pessoal da mágica que me instruiu em Bang Bang eu chamei agora para me treinar para O Astro. Vai ter ilusionismo de verdade, caso contrário, não teria por que eu estudar e aprender os truques. A princípio, são mágicas em grandes aparelhos, não terá aquela mágica em close-up. É claro que eu errei muitas vezes. Se erro fazendo cena, que é o meu objetivo principal, imagina fazendo mágica! Mas, graças a Deus, a gente trabalha sem riscos. Há situações em que a gente pode se machucar muito, mas tomamos todo cuidado."